Arthur Lopes
14 de abril de 2025
A cirurgia bariátrica é um procedimento indicado para o tratamento da obesidade e de doenças associadas, como diabetes e hipertensão. Saiba quando ela é recomendada e como funciona.
A obesidade é uma condição que pode comprometer seriamente a saúde física e emocional de uma pessoa. Quando o tratamento clínico não é suficiente para controlar o peso e as doenças relacionadas, a cirurgia bariátrica se apresenta como uma alternativa eficaz e segura. Mas afinal, o que é esse procedimento e quando ele é realmente indicado?
A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução do estômago, é um conjunto de técnicas realizadas para promover a perda de peso em pessoas com obesidade moderada a grave. Mais do que um procedimento estético, ela é indicada para tratar doenças crônicas relacionadas ao excesso de peso.
Os métodos mais comuns são o Bypass Gástrico e o Sleeve Gástrico. Ambos podem ser realizados por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que acelera a recuperação. O Bypass reduz o tamanho do estômago e desvia parte do intestino, enquanto o Sleeve remove parte do estômago, reduzindo a capacidade de ingestão.
A cirurgia é indicada para pacientes que:
Além da obesidade, a bariátrica ajuda a controlar ou até reverter:
Antes da cirurgia, o paciente passa por:
Esse preparo é fundamental para garantir a segurança do procedimento e o sucesso a longo prazo.
A recuperação varia de acordo com o tipo de cirurgia. Em geral:
Sim. Embora o procedimento traga grandes benefícios, o sucesso depende do compromisso com mudanças de hábitos. A cirurgia é apenas uma ferramenta: manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física e fazer acompanhamento médico são indispensáveis.
A cirurgia bariátrica é um recurso terapêutico poderoso no combate à obesidade e às doenças que dela decorrem. Com indicação adequada, preparo responsável e acompanhamento contínuo, ela proporciona mais saúde, bem-estar e qualidade de vida. O passo mais importante é buscar orientação de um especialista para avaliar cada caso de forma individual.
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Geralmente, o paciente retoma atividades leves em 15 dias e retorna completamente à rotina entre 30 e 60 dias após o procedimento.
Na maioria dos casos, não. Técnicas como o Bypass envolvem alterações permanentes no sistema digestivo, por isso a decisão deve ser bem planejada.
Muitos pacientes conseguem reduzir ou suspender o uso de medicamentos, principalmente para diabetes tipo 2, mas isso depende de cada caso.
Sim, caso o paciente não siga a reeducação alimentar e acompanhamento. Por isso, o suporte nutricional e psicológico é essencial no pós-operatório.
Sim. Uma dieta pode ser recomendada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do fígado e preparar o corpo para o procedimento com mais segurança.